Através da rica combinação de pessoas, empresas, cursos, aulas, espaços, mentores, experiências, conteúdo — de forma distribuída.
Ajustado em tempo real, segundo a demografia, contexto, cultura e objetivos individuais específicos. Como a indústria de carona fez e continua fazendo com os sistemas de mobilidade.
O Sistema Educacional atual é uma estrutura arcaica e inflexível para uma sociedade rápida de tudo sob demanda — e a solução para isso claramente não os MOOC’s (EaD).
A ideia de Educação ‘geo-consciente’ e orientada para a comunidade visa fazer com que o processo educacional vá além dos limites da sala ou prédio. Ela entende e envolve toda a comunidade no processo.
É sobre possuir o espaço. Incentivar a equidade, a diversidade, a inclusão, a mistura de ideias, de encontros significativos e o fortalecimento de identidades individuais.
Para aprender sobre o mundo e as culturas por meio das pessoas – não de sites ou aplicativos.
É entender a Educação como um dos únicos processos onipresentes na nossa vida, um agente preventivo, precoce e proativo na solução de problemas do mundo real e situações da vida ao seu redor – pequenos ou grandes.
Tornar as escolas e universidades em “incubadoras de inovação” para vizinhos, municípios e estados tornando o Governo (municipal, estadual e federal), instituições, entidades, ONGs, pequenos negócios e empresas em agentes ativos no processo educacional.
A Educação precisa ser baseada em dados (melhores — muito além de notas, série ou frequência) e em novas métricas de sucesso.
O ambiente educacional tradicional é restrito e obscuro. Um grande ‘faz de conta’, muito distante da turbulência da vida real.
A sociedade exige um estilo de aprendizado contextual e episódico. Que reduza assimetrias, equilibre a enorme lacuna de privilégios e o conceito de ‘rico fica mais rico’ (rede). Que economize seu tempo e dinheiro e te ajude a dominar habilidades críticas para atingir seus objetivos específicos.
Esses são alguns dos dados e novas métricas de sucesso para uma Educação do Futuro.
Distante das métricas arbitrárias — em direção a uma abordagem baseada em competências. Que avalie e recompense uma definição mais ampla de aprendizado e crescimento pessoal.
O Covid-19 não só evidenciou, como cobrou (e ainda vai cobrar) um alto preço pela fragilidade e ineficiência de um Sistema Educacional centralizado, reconhecidamente atrasado e ineficiente.
Crianças e jovens com meses de atraso em conhecimentos básicos, com potencial ameaça de restrição de perspectivas e oportunidades dessa geração até a idade adulta. Evasão escolar, alfabetismo, sociabilização, saúde mental, evasão acadêmica, empregabilidade, pais colocados na posição de professores involuntários, sem preparo, experiência ou disposição. As consequências são inúmeras e de longo prazo!
Nós precisamos de uma estrutura Educacional flexível e ágil. De troca aberta, contínua, participação ativa, acessível, colaborativa, resiliente (erros), escalável, economicamente eficiente, transparente.
Esse pensamento acompanha os tempos atuais. A busca constante por conhecimento, a informação estando em todos os lugares e com ‘ciclos de vida’ mais rápidos e transitórios que podem complementar o forte e único conjunto de ferramentas da Universidade tradicional:
Pense em bancos de parques públicos, pontos de ônibus e estações de trem. O design e uma arquitetura urbana mais recente (década de 90) foram pensados para influenciar, de forma sutil ou mais explícita, o comportamento do público.
Isso é chamado de “arquitetura hostil” ou “arquitetura defensiva”.
E se o Congresso e as Câmaras pudessem aumentar a transparência, a participação pública e a ética? E se um tribunal pudesse afetar a decisão de um Juiz? E se os espaços de aprendizado (também escolas e universidades) pudessem melhorar não apenas o aprendizado, mas também a saúde mental, reduzir a ansiedade, a misoginia, a xenofobia, o racismo ou bullying?
Nós passamos em média 87% de nossas vidas dentro de espaços. Sendo influenciados em inúmeras grandes decisões e eventos das nossas vidas, pelos espaços e portanto, também pelas pessoas.
Todo espaço é uma escola — você sabendo ou não.
Um sistema inteligente e adaptativo, que permita a reconfiguração e reinterpretação dos espaços. Pela criação de ambientes em que todos descubram, comparem, compreendam, aprendam, ensinem, criem e acessem com facilidade, várias áreas de interesse, mentores, caminhos e oportunidades.
Que integre perfeitamente Empresas, Fábricas, Museus, Centros Culturais, Eventos, Casas, Espaços, Bibliotecas, Escolas, Universidades em uma única (distribuída) ferramenta customizada e personalizada de aprendizado.
Para fornecer conhecimento e experiência específica, atavés de uma aprendizagem contextual.